sábado, 8 de outubro de 2016

Teorias. Do Afeto Materno. Vídeo 8

Um comentário:

  1. A ideia da sustentabilidade aplicada para a construção mental implica em que:
    1 - Para a mente formular pensamento, bem mais do que uma base neurológica biológica, ela precisa ter uma estrutura de valores afetivos construídos entre 0 - 3 anos para que o pensamento se manifeste, e o pensamento é a manifestação de configurações de valores.
    2 - Bem mais do que uma base neurológica biológica porque, ainda que dotado de uma massa cerebral a característica básica que leva ao estudo do ser humano é a sua incapacidade específica ou múltipla de usar seu potencial, seja cognitivo, seja afetivo, seja social, seja múltiplo.
    3 - A ideia da sustentabilidade é que, para qualquer potencial mental se manifestar, ele deve primeiro ser construído com certa consistência.
    4 - A luta contra a insustentabilidade é acreditar que o potencial mental (seja cognitivo, afetivo ou social) nasceria sozinho. Ora, nada nasce sozinho, tudo precisa ser construído.
    5 - A defesa básica da Teoria da Psicogênese é que as capacidades mentais são todos valores construídos afetivos construídos (afetivamente) entre 0 - 3 anos.
    6 - A inconsciência descoberta por Sigmund Freud é, para esta Teoria da Psicogênese, a Memória Fundamental, a soma de Bases Mentais construídos por afeto materno entre 0 - 3 anos. Ela existe para dotar a mente de valores imutáveis que montam uma personalidade (cognitiva, afetiva ou social), seja ela de característica profunda ou superficial, positiva ou destrutiva, devota ou cética.
    7 - A mente não parte de "nada" para "algo", e também não parte de um ponto menor para uma aquisição somática até chegar em um "estágio maior", porque isso é insustentável para a existência de qualquer elemento. Antes, a mente, e qualquer elemento, parte de uma base fundamental, essencial, e a partir dela monta uma grande estrutura, de acordo com a força e a forma que a base fundamental lhe permite.
    8 - Para cada tipo de "base fundamental" (construidor) haverá um tipo específico de fenômeno - uma construção afetiva, um fenômeno mental, uma personalidade. O ser humano finge estar em uma constante adaptação por medo da reprovação uns dos outros.
    9 - Por ignorância vemos a mente como o que ela parece ser: um ponto vago em evolução. Mas, ao contrário disso, a mente é uma base (positiva, ou negativa, profunda ou superficial, ou mesclada) em manifestação, que não está em evolução, mas limitada aos valores que cultiva, cada indivíduo em seu próprio limite - e a evolução geral é em sua maior parte um mito - como da Caverna de Platão.
    10 - A mente não é vaga, nós é que a ignoramos, ela é exata e até física. E a mente não evolui, porque ela é fixa em uma base de valor, em redor da qual se manifesta.
    11 - A mente se tornou alvo de especulação "em constante evolução" a partir da Revolução Industrial de 1750, quando o homem passa a ser visto como uma "máquina lucrativa" - e neste mesmo espírito, precisa estar em constante crescimento.
    12 - Tanto essa sociedade industrial é insustentável, quando a imagem de ser humano que ela criou. Ambos precisam bem mais de uma base (afetiva e perfeita) do que de uma evolução sem objetivo ( que a leva para guerra, exploração, miséria, prostituição, imoralidade, violência e fanatismo)

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